domingo, 29 de janeiro de 2012

Relatos sobre índigos

Debra Hegerle- professora assistente que mora e trabalha na Califórnia

Seu relato é bastante interessante porque ela não estuda crianças índigo; ela tem contato diário com elas. E como se não bastasse, tem uma em casa também.

 Tenho um filho índigo de sete anos. Trabalho como assistente na escola em que ele estuda. Assim, tenho acompanhado suas aulas desde a pré-escola até agora, em que cursa ensino fundamental e venho observando seu modo de interagir com índigos e não-índigos de todas as idades. É um relacionamento bastante interessante e um tanto difícil de descrever, pois muitas de suas ações acontecem de maneira bem sutil.
Pelo fato de sua auto-estima e senso de integridade serem muito desenvolvidos, os índigos processam suas emoções de maneira diferente dos outros. Conseguem captar com muita facilidade todas as reações das pessoas e neutralizar todas as suas tentativas de tentar manipulá-los, por mais sutil que seja a intenção. Conseguem “ler” até mesmo as emoções que as pessoas nem sabem que têm! Possuem uma determinação descomunal e desenvolvem todas as suas tarefas sem precisar de ajuda e aceitam apenas sugestões apresentadas com respeito e com possibilidade de escolha; em geral , preferem resolver seus problemas e dificuldades sozinhos.
Expressam suas intenções e mesmo suas qualidades desde bebês. Absorvem informações com uma facilidade assombrosa, principalmente quando o assunto os interessa. Acabam se tornando especialistas naquilo que mais gostam. Aprendem muito rápido com as experiências e até mesmo criam situações que as ajudem a lidar com seus problemas ou com aspectos de sua personalidade que necessitam de mais desenvolvimento. Reagem melhor quando tratados com respeito, como adultos.
Além da capacidade de captar rapidamente as intenções das pessoas ao seu redor, eles conseguem intervir as situações, manipulando ao invés de serem manipulados,especialmente seus pais. Têm um perfil não conformista, se percebem que há alguma intenção escondida por trás de ações de quem lhes dá algum tipo de ordem, negam-se a cumpri-las e sentem-se no direito de agir assim. Se sentem que alguém não está cumprindo seu papel na relação, desafiam-no a mudar.
E quando menciono “desafio”, quero dizer que eles nos ajudam a perceber que estamos utilizando artifícios antigos e ultrapassados para dominá-los e que isso não funciona mais. Então, se você está tendo algum tipo de problema com uma criança índigo, pare e analise seu modo de agir. Ela pode estar tentando lhe mostrar que há outras possibilidades de ajudá-las a desenvolver suas habilidades e crescer.
Os índigos têm capacidades inatas de cura e as utilizam mesmo sem ter consciência disso. Já pude observar que elas se agrupam ao redor das crianças doentes ou tristes como se estivessem misturado sua energia com as delas para fazê-las sentir-se melhor. Sentam-se lado a lado com elas ou ficam ao seu redor, formando triângulos ou a forma de um diamante. Feito de maneira bem sutil. Quando a criança já se sente melhor, as outras dispersam e continuam com suas atividades.

Quando perguntamos a elas o motivo de fazerem isso, não querem falar do assunto. Em algun casos creio que nem estavam conscientes do que faziam. É algo tão natural para eles que quando alguém precisa de sua ajuda eles simplismente se sentam ao lado da pessoa ou da criança, mesmo que não seja para conversar, e simplismente se levantam e vão embora depois.
Outra coisa interessante que pude observar foi o fato de que os índigos se atraírem ou se separarem em certos períodos do ano. Parece que precisam mais uns dos outros numa determinada época e simplismente ignoram-se em outras. Não estou bem certa ainda , mas isso parece estar relacionado com o tipo de personalidade de cada um. Não perdem o espírito de amizade e preocupação um com o outro mesmo nos períodos em que estão mais distantes, e parecem não querer se reunir enquanto não está tudo bem com cada um.

Vou contar uma história sobre meu filho, que serve como exemplo. Meu marido tem ascendência chinesa e eu germana-filandesa. A família dele preza muito a educação , e todos foram criados de maneira a obter sucesso na vida. Isso às vezes se manifesta nos filhos por meio de competições, para mostrar quem é mais inteligente ou mais habilidoso. Meu marido e eu já estabelecemos um acordo e não participamos deste tipo de competição, mas isso não impede que o resto da família participe. Para ilustrar melhor o que digo , meu filho é o único menino da família e o único “herdeiro homem”.
Estávamos na casa de meus sogros no Natal , e meu filho, que tinha então 4 anos, estava exibindo seu novo brinquedo (Falcon Millenium, da série “Guerra nas Estrelas” para crianças a partir de 6 anos) é uma nave espacial grande e que algumas peças podem ser retiradas. Mas ele não estava interessado nos detalhes naquele momento, e sim em fazer voar e disparar mísseis imaginários. Um de seus tios pediu para ver o brinquedo. Tirou todas as portas das caixinhas, entregou a nave a meu filho e perguntou : “Você é capaz de colocá-las todas no lugar certo novamente?”
Era realmente um grande desafio. Todas as portinhas eram da mesma cor e seu formato quase não variava. Mas o tom na voz do tio não deixava dúvidas e o instigava ainda mais. Mas sei que ele é uma pessoa cheia de protocolos e que tem 3 filhas, por isso sua postura não me surpreendeu. Mas a reação do meu filho, sim.
Eu quis intervir, mas ele se virou pra mim e me olhou de uma maneira que nunca mais vou esquecer. Quer testar minha reação e conseguiu captar o que eu sentia: naquele momento eu agia como uma “leoa”, interferindo para proteger o filhote, o meu filho. Respondeu então prontamente com um olhar do tipo: deixe comigo , mãe ; vou cuidar disso. Sua energia naquele momento foi tão forte que tomou conta da sala. Todos pararam de conversar e olharam para ele. Respondeu então, com toda calma ao tio: “Não sei. Ainda não tentei, mas deixe-me ver”. Sentou-se , pegou o brinquedo e encaixou todas as portas com uma rapidez e uma precisão impressionantes!
Quando terminou, a energia forte no ar se dispersou e ele me olhou como se perguntasse : gostou mãe? Olhei para ele sorrindo e disse: “Muito bem”. Todos na sala perceberam o significado sutil da cena, inclusive seu tio, que nunca mais agiu daquela maneira com ele ou qualquer outra criança em nossa presença. Ninguém fez comentários sobre o acontecido, mas todos captaram a lição.
ÍNDIGOS SÃO EDUCADORES NATOS!
Precisamos entender que esperam que todos ajam naturalmente como eles. Quando isso não acontece, modificam a situação até que aconteça. Seu objetivo é que sejamos como eles: donos de nossa vida e destino. Ao ter aquela reação, meu filho ensinou a todos uma lição , inclusive a si mesmo.

O que aprendi naquela noite foi que devo deixá-lo agir por si mesmo, pois apesar de tão pequeno ele é capaz. Minha tarefa é apenas observá-lo atentamente. O processo foi muito interessante. Ele analisou rapidamente a experiência e reagiu de maneira a aprender com a experiência. Quis certificar-se de que teria eu apoio e confrontou diretamente o tio, reunindo toda a energia necessária para desempenhar a tarefa. Após completá-la, dispersou a energia e voltou a se divertir na festa. Já pude presenciar outras situações em que índigos reagiram de maneira parecida. Eles avaliam a situação e escolhem suas ações de acordo com o tipo de experiência que desejam ter. A única variante é o tipo de criação que receberam. Quanto mais seguros se sentem , mais seguem o padrão.
Segurança é algo imprescindível para as crianças em geral, pois quando se sentem seguros passam a explorar totalmente seu universo.
PARA OS ÍNDIGOS, É A BASE DE QUE NECESSITAM PARA TENTAR ALTERNATIVAS DIFERENTES. ESPAÇO PARA AGIR É A MELHOR COISA QUE PODEMOS OFERECER AOS NOSSOS FILHOS.

FONTE: Crianças índigos (LEE CARROLL-JAN TOBER)

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