segunda-feira, 9 de abril de 2012

O CORAÇÃO TEM CÉREBRO

Descobriu-se que o coração contém um sistema nervoso independente e bem desenvolvido com mais de 40 mil neurônios e uma completa e espessa rede de neurotransmissores, proteínas e células de apoio.

Ele é inteligente.

Graças a esses circuitos tão elaborados, parece que o coração pode tomar decisões e passar à ação independentemente do cérebro; e que pode aprender, recordar e, inclusive, perceber.

Existem quatro tipos de conexões que partem do coração e vão para o cérebro da cabeça.

1. A comunicação neurológica mediante a transmissão de impulsos nervosos.

O coração envia mais informação ao cérebro do que recebe, é o único órgão do corpo com essa propriedade e pode inibir ou ativar determinadas partes do cérebro segundo as circunstâncias.

Significa que o coração pode influenciar em nossa maneira de pensar.

Pode influenciar em nossa percepção da realidade e, portanto, em nossas reações.

2. A informação bioquímica mediante hormônios e neurotransmissores.

É o coração que produz o hormônio ANF, aquele que assegura o equilíbrio geral do corpo: ahomeostase.

Um dos efeitos é inibir a produção do hormônio do estresse e produzir e liberar a oxitocina, que é conhecida como o hormônio do amor.

3. A comunicação biofísica mediante ondas de pressão.

Parece que através do ritmo cardíaco e suas variações, o coração envia mensagens ao cérebro e ao resto do corpo.

4. A comunicação energética.

O campo eletromagnético do coração é o mais potente de todos os órgãos do corpo: 5 mil vezes mais intenso que o do cérebro.

E tem-se observado que muda em função do estado emocional.
Quando temos medo, frustração ou estresse se torna caótico.
E se organiza com as emoções positivas.

Sim. E sabemos que o campo magnético do coração se estende ao redor do corpo entre dois ou quatro metros, ou seja, todos que estão ao nosso redor recebem a informação energética contida em nosso coração.

A que conclusões nos levam estas descobertas?
O circuito do cérebro do coração é o primeiro a tratar a informação que depois passa para o cérebro da cabeça.

Não será este novo circuito um passo a mais na evolução humana?

Há duas classes de variação da frequência cardíaca: uma é harmoniosa, de ondas amplas e regulares e toma essa forma quando a pessoa tem emoções e pensamentos positivos, elevados e generosos.

A outra é desordenada, com ondas incoerentes e aparece com as emoções negativas. Sim, com o medo, a raiva ou a desconfiança.

Mas há mais: as ondas cerebrais se sincronizam com estas variações do ritmo cardíaco; ou seja, o coração incentiva a cabeça.

A conclusão é que o amor do coração não é uma emoção, é um estado de consciência inteligente.

O cérebro do coração ativa no cérebro da cabeça centros superiores de percepção completamente novos que interpretam a realidade sem se apoiar em experiências passadas

Este novo circuito não passa pelas velhas memórias, seu conhecimento é imediato, instantâneo e, por isso, tem uma percepção exata da realidade.

Está demonstrado que quando o ser humano utiliza o cérebro do coração, ele cria um estado de coerência biológica, tudo se harmoniza e funciona corretamente, é uma inteligência superior que se ativa através das emoções positivas.

Este é um potencial não ativado, mas começa a estar acessível para um grande número de pessoas.

E como posso ativar esse circuito?
Cultivando as qualidades do coração: a abertura para o próximo, o escutar, a paciência, a cooperação, a aceitação das diferenças, a coragem.

É a prática dos pensamentos e emoções positivas.

Em essência, liberar-se do espírito de separação e dos três mecanismos primários: o medo, o desejo (avareza) e a ânsia de controle, mecanismos que estão ancorados profundamente no ser humano porque nos têm servido para sobreviver por milhões de anos.

E como nos livramos deles?
Assumindo a posição de testemunhas, observando nossos pensamentos e emoções sem julgar e escolhendo as emoções que possam nos fazer sentir bem.

Devemos aprender a confiar na intuição e a reconhecer que a verdadeira origem de nossas reações emocionais não está no que ocorre no exterior, e sim no nosso interior.

Cultive o silêncio, entre em contato com a natureza, viva períodos de solidão, medite, contemple, cuide de seu entorno vibratório, trabalhe em grupo, viva com simplicidade.

E pergunte a seu coração quando não sabe o que fazer.


Annie Marquier, matemática e pesquisadora da consciência.
Professora em Soborne, França, fundou no Quebec o Instituto para o Desenvolvimento da Pessoa.
É autora de "O poder de escolher", "A liberdade de ser" e "O mestre do coração".
"O Ser Humano leva consigo um potencial extraordinário de consciência, inteligência, sabedoria e amor; recentes descobertas cientificas constatam isso."

"Hoje, vá aonde for, faça o que fizer, esteja com quem estiver, minha principal intenção é buscar e encontrar razões para me sentir bem quando vejo, ouço, cheiro, saboreio ou toco algo.

Meu propósito é solicitar, experimentar, exagerar, falar e desfrutar do melhor que vejo em meu passo em cada momento.

Quando isto se converter em seu mantra, você se sintonizará com a melhor Vibração que encontrar, a melhor, e a melhor, e a melhor.

Antes que se dê conta, sua vibração estará muito próxima do que está acontecendo em seu Depósito Vibratório, em sua Realidade Vibratória."


http://parapsicologia-segredosdamente.webnode.com.br/news/o%20cora%c3%a7%c3%a3o%20tem%20cerebro/

segunda-feira, 19 de março de 2012

Advertências que recebemos antes de qualquer evento

"Cada acontecimento importante que nós temos de viver é geralmente precedido de sinais anunciadores. Só que, como nós não conhecemos a linguagem da natureza, não sabemos ler as mensagens que nos são trazidas pelos quatros elementos, pelas plantas, pelos animais, pelos humanos ou por certos sonhos. Qualquer acontecimento é precedido por certos indícios, exatamente como aqueles que a ciência, com o auxílio de aparelhos, consegue detetar antes dos tremores de terra, das erupções vulcânicas, dos ciclones, dos maremotos.
O universo representa uma unidade e, portanto, existem ligações, comunicações, entre todos os elementos que o compõem, exatamente como no nosso corpo físico, no qual o estado de um órgão tem repercussões em todos os outros. Por isso, quando se dá um acontecimento algures no mundo, as vibrações emitidas por esse acontecimento propagam-se através do espaço e são percebidas por certos seres que podem captá-las e que, portanto, são avisados em primeiro lugar. E, para a nossa vida interior, nós também recebemos avisos."

 
Omraam Mikaël Aïvanhov

quinta-feira, 8 de março de 2012

QUANDO ME AMEI DE VERDADE


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

quarta-feira, 7 de março de 2012

Os altos e baixos dos signos duplos

Por que algumas pessoas são mais volúveis que outras? Por que algumas nos parecem mais seguras e outras não? A astrologia pode explicar essas diferenças.

O zodíaco é dividido em quatro quadrantes e cada um destes é subdividido também em três partes. Os quatro quadrantes representam as quatro estações do ano e as subdivisões (em 3 partes) representam os três meses em que são divididas as estações. O primeiro mês de uma estação tem relação com aquilo que astrologicamente chamamos de Casas Angulares onde os signos são chamados de Cardeais, e elas ocorrem nos quatro elementos: Fogo, Água, Terra e Ar. Portanto, no início da estação de Fogo (a Primavera no hemisfério Norte e que corresponde ao início do ano solar) encontramos o signo de Áries, sabidamente um signo de impulso, de iniciativa e de pioneirismo. No primeiro mês da estação de Água (e que corresponde ao início do Verão no Hemisfério Norte) encontramos o signo de Câncer, que indica o domicílio e expressa qual é nossa vida familiar, nosso lar. No primeiro mês da estação de Ar, dando início ao Outono (sempre no Hemisfério Norte) encontramos o signo de Libra, que expressa como vivemos em sociedade e que tipo de parceiros buscamos. No primeiro mês da estação de Terra, inicia-se o Inverno e encontramos o signo de Capricórnio, representando as tradições e as metas sociais que desejamos alcançar. Todos esses signos são chamados de Cardeais, porque iniciadores de algo, dentro de sua qualidade energética específica. Nestes signos encontramos geralmente as pessoas que têm espírito de iniciativa e de liderança, mas que também são autoritárias!

No meio das estações encontramos os signos Fixos, que são Touro (Terra), Leão (Fogo), Escorpião (Água) e Aquário (Ar). Esses são signos nos quais as estações se estabilizam, ou seja, chegam ao seu auge e, portanto, indicam pessoas com personalidades que têm dificuldade em 'mudar de opinião' ou de atitude e que, geralmente, detestam novidades e imprevistos. Costumam, porém, ser boas cuidadoras, cada um em sua área de atuação.

No final das estações, encontramos os signos Mutáveis, que são Gêmeos (Ar), Virgem (Terra), Sagitário (Fogo) e Peixes (Água). Nesses signos, encontramos as pessoas mais adaptáveis do zodíaco, cada um com suas características particulares. Assim: Gêmeos, pertencente ao elemento Ar, e indica alguém com uma mentalidade volátil, curiosa e adaptável, muitas vezes, até mesmo superficial. Virgem, pertencente ao elemento Terra, indica uma personalidade prática e analítica, mas com boa capacidade de adaptação às circunstâncias exteriores. Sagitário, Fogo e Mutável, é o aventureiro por excelência, expansivo e bem humorado, procura sempre algo novo para conquistar (inclusive no amor!). E Peixes, pertencente ao elemento Água, indica uma personalidade de grande instabilidade emocional, sensibilidade extrema e influência psíquica ao ambiente exterior. E é aqui que queria chegar com este raciocínio. Por que os piscianos são tão instáveis emocionalmente?
Exatamente porque pertencem ao elemento Água e possuem a qualidade Mutável!

Na simbologia do signo, vemos dois peixes, cada um nadando de um lado oposto! Isso diz muito sobre a personalidade pisciana que pode passar do riso ao choro com a mesma facilidade. Emotivos e sensíveis, os piscianos procuram se adaptar a qualquer tipo de água, nadam rio acima ou rio abaixo, enfrentam altas ondas ou marés tranqüilos sempre procurando sobreviver. Escorregadios e flexíveis, os piscianos parecem não ter a espinha dorsal, de tão maleáveis e adaptáveis que são. Porém, quando alguma dificuldade surge diante deles, eles podem usar a técnica do avestruz, enfiando a cabeça na areia para não precisar enfrentar os desafios. Os piscianos 'do bem' são caridosos, compassivos, generosos, intuitivos e até proféticos, mas aqueles 'do mal', podem se desassociar da realidade fugindo de compromissos e responsabilidades. Muitos se sentem vítimas do destino e se queixam a Deus pelos reveses eventuais aos quais são submetidos. Fugir das situações difíceis não ajuda ninguém a evoluir! Muito pelo contrário!

Como todos nós temos um nosso 'lado pisciano', aconselho aos meus leitores que reflitam sobre a forma como enfrentamos os percalços e obstáculos de nossa vida. Se somos pró-ativos, estaremos aprendendo e evoluindo com as experiências vivenciadas, se formos passivos, estaremos enfiando a cabeça na areia (ou embaixo d' água) agindo como vítimas do 'destino cruel'! Esse lado 'pisciano' de nossa personalidade pode ser verificado em nosso mapa natal pela localização e aspectação do planeta Netuno, pois será ele, o Deus do Mar e dos Oceanos, que indicará de que forma reagimos, nos envolvemos e enfrentamos no coletivo as dificuldades da vida. Todos nós temos altos e baixos na vida, todos nós enfrentamos tsunamis e tempestades, mas será nossa capacidade de adaptação que nos fará sobreviver. O envolvimento que cada um de nós tem com o Todo determinará nosso grau de evolução.

Se quisermos continuar firmes no caminho de nossa evolução espiritual devemos procurar vivenciar as qualidades piscianas na 'oitava superior', ou seja, no campo mais espiritualizado de nossa personalidade, buscando o Conhecimento que nos indicará o porto seguro que nos abrigará.

Então, caros leitores e leitoras, aproveitando essa energia do mês de Peixes, vamos fazer um esforço para enfrentar as tempestades de forma pró-ativa? De nada adianta freqüentar as igrejas ou os templos e ouvir a palavra de Deus ou dos evangelhos (como fazem muitos carolas e crentes) para depois pronunciar palavras de ódio ou inveja contra nossos vizinhos! Nas ações de nosso dia-a-dia sabemos ser bondosos? Generosos? Acolhedores? Pacientes? Parece que a palavra bondade saiu de moda e até se tornou símbolo de fraqueza!

Logo o Sol entrará em Áries, dando início a um novo Ano Solar. Agora, é o momento da reflexão e da interiorização.


http://www.stum.com.br/conteudo/c.asp?id=11877

Por que precisamos desenvolver o mundo interno tanto quanto o externo

A sociedade moderna investiu a maior parte de sua energia no cuidado com o mundo externo e, como conseqüência, testemunhamos nos últimos trezentos anos uma explosão de desenvolvimento externo material. Esse desenvolvimento trouxe resultados benéficos, como a eletricidade, as viagens aéreas, a eletrônica, intervenções cirúrgicas capazes de salvar vidas, etc. Entretanto, não podemos negar que trouxe também muitos resultados negativos e altamente perigosos, como as armas nucleares e químicas e a energia nuclear.
Talvez eu esteja enganado, mas, em minha opinião, as últimas gerações superenfatizaram o desenvolvimento externo material e o conseqüente conforto e riqueza físicos, e negligenciaram o cuidado com o mundo interno a ponto de quase esquecerem-se de sua existência.

Não estou sugerindo que devemos parar o desenvolvimento material ou as pesquisas científicas e tecnológicas. Sem a tecnologia, para muitas pessoas seria impossível viver em nosso planeta hoje. Entretanto, talvez devêssemos dar maior ênfase ao desenvolvimento de tecnologias apropriadas e positivas. Um bom exemplo disso são as tecnologias de redução da poluição ambiental, como os conversores catalíticos, os métodos de reciclagem, etc. Se usarmos a tecnologia de uma forma positiva, teremos resultados maravilhosos, e não os resultados negativos que atualmente todos nós conhecemos. Também precisamos nos preocupar em começar a fazer um investimento semelhante em nossos recursos para desenvolver o mundo interior.

No Tibete, antes da invasão comunista em 1959, não dávamos muita importância ao cuidado com o mundo externo, pois estávamos sempre muito ocupados cuidando do mundo interior. Dançávamos com a impermanência de forma criativa e usávamos essa dança para relaxar (Ngelso) no espaço absoluto e unir nosso dia-a-dia ao mandala de cristal puro. Como conseqüência, desfrutávamos muito mais a regeneração e o relaxamento interior profundo Ngelso e a satisfação duradoura, a felicidade e a liberdade interior do que se pode conseguir seguindo e tomando refúgio apenas nos fenômenos relativos. Se pudéssemos todos aprender a tomar refúgio em ambos os níveis da realidade, o absoluto e o relativo, e a cuidar dos mundos externo e interno, nossa sociedade se tornaria mais pacífica, mais feliz, satisfeita e grandiosa que qualquer civilização antiga.

Nos últimos tempos, a sociedade contemporânea tem se esquecido totalmente do mundo interno, que está agora sofrendo profundamente, sempre chorando e com ciúmes do mundo externo. Com ciúmes e raiva, ele está reagindo violentamente e, já que seus gritos têm passado despercebidos, como um grupo terrorista, o mundo interno vem secretamente desenvolvendo e estocando bombas atômicas internas de emoções negativas. Essas bombas atômicas internas estocadas em nosso coração, canal central e chakras, podem explodir a qualquer momento, ameaçando destruir nosso mundo interno, os outros seres, nossa sociedade e o planeta.
As bombas internas de emoções negativas não são apenas uma ameaça à nossa saúde mental e física e à nossa paz interior; elas podem também destruir os frutos positivos do desenvolvimento científico e tecnológico. Por exemplo, devido à ganância coletiva, à cobiça pelo poder, egoísmo, etc., usamos a tecnologia de forma errada, criando armas de destruição em massa, como as armas atômicas, químicas e a laser; causamos uma imensa poluição interna e externa, o esgotamento dos recursos naturais, a destruição do meio ambiente e a extinção de muitas espécies.

Também nos níveis social e político, podemos ver nossa energia negativa explodindo e dando curso à devastação, resultando em mais e mais guerras, fome, pragas, desastres naturais, desigualdade e corrupção política e social, genocídio, uso de tortura, abuso dos direitos humanos, terrorismo, sindicatos internacionais do crime, abuso de drogas, alienação social, desintegração da família tradicional e das estruturas religiosas, políticas e educacionais, doenças físicas e sofrimentos mentais em constante crescimento.

As armas nucleares que hoje proliferam pelo mundo e que tanto nos aterrorizam são apenas um fraco reflexo externo dos instrumentos internos de destruição que trazemos no coração. Se fôssemos sábios, deveríamos nos aterrorizar com as bombas nucleares internas de ilusões estocadas em nós mesmos. Precisamos nos perguntar honestamente: o que motivou a sociedade moderna a criar armas nucleares capazes de destruir todos os seres vivos do planeta? Quem ou o que realmente tememos? Quem é nosso verdadeiro inimigo?
Temos que descobrir como desarmar os instrumentos mortais suicidas da raiva, inveja, orgulho, ganância, instabilidade mental, desejo e ignorância em nosso coração. Primeiro, precisamos reconhecer que possuímos um precioso corpo humano, um veículo que nos permite fazer o que quisermos nesta vida. Possuir um corpo humano como o nosso é, nos níveis externo, interno e secreto, uma oportunidade fantástica, que não deve ser desperdiçada. Se soubermos usá-la de uma forma positiva, poderemos praticar a Autocura Ngelso momento após momento, e chegar à autocura completa – o estado de Buda – no curto período de uma vida.
Por outro lado, se usarmos este corpo de uma forma negativa, trilhando o caminho da escuridão interna, cada momento poderá contribuir para nosso suicídio pessoal e planetário. Podemos escolher ngel – ir da escuridão para a escuridão e da luz para a escuridão – ou so, da escuridão para a luz e ou da luz para a luz. A decisão é nossa.

Ao compreendermos a preciosidade de nosso veículo físico, deixamos espontaneamente de tratá-lo como uma máquina e desenvolvemos um genuíno interesse por cuidar dele e começar a aprender a usá-lo de uma forma positiva.

terça-feira, 6 de março de 2012

Luz

"Imensas pessoas dizem que buscam a luz! E não podemos duvidar de que elas são sinceras; elas compreenderam que é preferível ter a luz do que viver na escuridão. Mas querem uma luz que não exige esforços e não se dedicam a fazer um trabalho em profundidade. Passam de um livro para outro, de um ensinamento espiritual para outro, e é a isso que chamam “procurar a luz”.
E agora, que estão sempre a aparecer novos movimentos espirituais, que novas “iniciações” se acrescentam às do passado que se procura ressuscitar, muitas pessoas não param de se passear. Sim, elas passeiam, ondulam e passam sempre ao lado daquilo que poderia ajudá-las. E assim, embora tenham procurado a luz, quando chegam ao fim da vida continuam a tatear na escuridão."

Omraam Mikaël Aïvanhov